FORMAÇÃO METODOLÓGICA
O CATEQUISTA APRIMORA O "Fazer" CATEQUÉTICO
VER (Conhecer o grupo)
Antes de iniciar o processo de catequese crismal, é importante que cada catequista conheça os catequizandos e que eles se conheçam. É bom que tomem consciência de que deverão formar um grupo de amigos que buscam juntos, na fé, um sentido maior para suas vidas, sendo felizes. Com uma dinâmica apropriada, dar espaço à apresentação de cada um, pedindo que digam: nome, idade, bairro e local de moradia, nome dos seus pais; a motivação para receber o sacramento da crisma; o que pensam a respeito desse sacramento e de suas consequências para a vida. Se possível, pedir a presença do pároco e dos familiares.
ILUMINAR (refletir à luz da palavra de Deus)
Na catequese, a palavra de Deus ocupa um lugar central. Fazer com que os jovens percebam que os encontros serão espaço para ouvir a palavra de Deus e refletir sobre ela. Ela será um farol para orientar suas vidas e dar-lhes um sentido maior, a fim de que se realizem como pessoas e como cristãos, vivam em comunidade e assumam sua missão na sociedade. Motivá-los a ler a Bíblia e trazê-la para os encontros. A fim de mostrar a centralidade da Palavra nos encontros, fazer uma introdução solene da Bíblia no meio do grupo:
- Canto
- Proclamação da Palavra: Jo 15,12-17.26-27.
- Partilha (provocar a participação de todos).
Complementação do catequista:
No batismo nos tornamos cristãos, escolhidos para ser amigos, seguidores e discípulos de Jesus Cristo, e nossa identidade é a prática do amor. Sozinhos não conseguimos realizar o que Jesus nos pede. Assim, cumprindo sua promessa, no batismo recebemos o Espírito Santo, que nos faz caminhar no amor e viver em comunhão com Deus e com os irmãos;
Não nascemos cristãos, mas nos tornamos cristãos ao longo da vida e precisamos aprofundar e renovar sempre nosso compromisso de batizados;
Nesta fase da vida, como jovens e adultos, participar dos encontros catequéticos é ter a chance de ir crescendo na amizade com Jesus e com outras pessoas, de ir amadurecendo as escolhas, encontrando forças para ser cristão no dia a dia, em meio às alegrias e dificuldades próprias desta idade;
O sacramento da crisma, conferido nesta etapa, não é um fim em si mesmo, mas um sinal forte no caminho de fé, a fim de que se possa ter mais consciência de seguir Jesus pelas estradas da vida;
Ser confirmado, ser ungido com o óleo do crisma, é ter a garantia da força e dos dons do Espírito Santo para testemunhar o evangelho, como no dia de Pentecostes aconteceu com os discípulos, que, "cheios do Espírito Santo, começaram a anunciar a palavra de Deus com coragem" (At 4,31).
AGIR (levantar ações).
Dar um tempo para que cada um manifeste uma atitude pessoal que quer assumir neste tempo de convivência, reflexão e preparação crismal.
Em pequenos grupos, pedir que cada um estabeleça três estratégias que facilitem a caminhada de preparação para a crisma.
Fazer o plenário e a síntese das propostas. Fixá-las, depois, no local dos encontros.
LEMBRETES:
A comunidade é o lugar onde fazemos uma experiência de fé no Deus presente em nós. Planejar e sugerir, nos encontros, atividades que envolvam, além dos crismandos, os padres, familiares, coordenadores e outros catequistas e ambientes como escola, trabalho, centros esportivos etc.;
A catequese da crisma não deve ser apenas uma sequência de encontros e reuniões. Organizar um calendário de atividades variadas, como dinâmicas, músicas, vídeos; comemorações do dia nacional da juventude, dia dos namorados, dos aniversários; passeios, caminhadas, manifestos construtivos, campeonatos, campanhas, gincanas com temas bíblico-catequéticos; formação de redes sociais etc.
CELEBRAR (invocar o Espírito Santo).
Distribuir a cada catequizando um cartão com um dom do Espírito Santo.
Realizar uma espécie de ladainha em que os que tem dons iguais digam: "Dai-me, Senhor, o dom da ... para....).
Canto: "Eis-me aqui Senhor".
Neste primeiro encontro, estimular os jovens para a participação assídua nos demais encontros e apresentar-lhes um pequeno esquema dos conteúdos e atividades para que discutam e deem sugestões.
Fonte: Revista Ecoando Ano XI-n.43.
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